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Nobel de Química 2020 vai para Emmanuelle Charpentier e Jennifer Doudna pelo desenvolvimento do Crispr, método de edição do genoma

É a primeira vez na história que duas mulheres ganham, juntas, o Nobel de Química.
última modificação: 02/05/2024 17h48
Exibir carrossel de imagens Crédito da imagem: Montagem G1 Emmanuelle Charpentier e Jennifer A. Doudna, vencedoras do Nobel de Química de 2020

Emmanuelle Charpentier e Jennifer A. Doudna, vencedoras do Nobel de Química de 2020

Emmanuelle Charpentier e Jennifer A. Doudna ganharam o Prêmio Nobel 2020 em Química, anunciou a Academia Real de Ciências da Suécia nesta quarta-feira (7), pelo desenvolvimento do Crispr, método de edição do genoma. É a primeira vez na história que duas mulheres ganham, juntas, o Nobel de Química. 

  • Emmanuelle Charpentier, francesa de 51 anos, é diretora do Instituto Max Planck de Biologia de Infecções em Berlim.
  • Jennifer Doudna, americana de 56 anos, é professora da Universidade da Califórnia em Berkeley, nos Estados Unidos.

Charpentier falou com a imprensa logo após o anúncio do prêmio e respondeu a uma pergunta sobre ela e Doudna serem as primeiras mulheres a levarem, conjuntamente, o Nobel.

"Eu gostaria de passar uma mensagem positiva a meninas que gostariam de seguir o caminho da ciência. Acho que nós mostramos a elas que uma mulher pode ter impacto na ciência que elas estão fazendo. Espero que Jennifer Doudna e eu possamos passar uma mensagem forte às meninas", declarou.

 Emmanuelle Charpentier, uma das vencedoras do Nobel de Química de 2020, em coletiva de imprensa nesta quarta (7) em Berlim.

 

 

 As vencedoras dividirão o valor de 10 milhões de coroas suecas (cerca de R$ 6,3 milhões).

Antes de Charpentier e Doudna, cinco mulheres já haviam ganhado o Nobel em Química: Marie Curie (1911), Irène Joliot-Curie (1935), Dorothy Crowfoot Hodgkin (1964), Ada E. Yonath (2009) e Frances H. Arnold (2018).

Com a vitória das duas cientistas, o Prêmio Nobel já tem três laureadas mulheres neste ano. A primeira foi Andrea Ghez, premiada em física com outros dois cientistas por sua pesquisa sobre buracos negros.

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Fonte: G1